quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sem amor

Como ensinado na Bíblia, ainda que eu conheça os mistérios do céu e da terra, sem amor eu nada sou!

O amor do pequeno príncipe por sua rosa é uma primozia. Ela, sabendo do resplendor que o príncipe imprime em sua beleza, se coloca em um lugar demais importante dentro do reino.

Mesmo sem imaginar que não é tão especial assim fora do mundinho daquele príncipe, age e responde conforme sua noção, até mesmo menosprezando o pequeno amante príncipe, o qual anseia por seu amor e respeito.

Ah rosa, tão bela... Enfeitiça o príncipe conhecedor de tantas outras rosas e não o deixa livre de seus próprios sentimentos! Nem um mar de rosas poderia ocupar uma pétala sequer daquela tão especial que reina absoluta no pequeno mundo.

Mesmo viajando por outros mundos em seus cometas intergalácticos, o príncipe não esquece sua rosa. Ignorado por sua rosa, distante milhas e milhas de seu amor, o príncipe encontra-se no deserto, mesmo cercado de tantas novidades e atrações. Nesse deserto, a solitude beira a depressão, a esperança guerreira esmorece e o futuro, antes promissor, escurece em um nevoeiro sem sentido.

Óh, minha pequena rosa, lembre-se dos carinhos do seu príncipe e dos cuidados empreendidos para estar onde se encontra. Rosa linda e cheirosa, bela e apaixonante, não destrate a quem tanto te ama.

Vivemos em nossos mundos, e assim como o pequeno príncipe, tendemos a colocar nossos tesouros mais preciosos dentro de uma redoma. Será isso um erro? Repreensão ou cuidados?

Talvez a tristeza seja mesmo o combustíveis para os poetas...

De um aprendiz poetizando, essas palavras brotam como forma de consolo.

Que nosso Pai e nossa Mãe continuem irradiando nossos mundos e que tenhamos força para viajar em nossos cometas!

IAÔ!

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