Não é efeito especial na foto. O clima aqui está assim mesmo.
Céu cinzento, como todo verão amazônico.
Apesar de existirem alternativas mais ecológicas, o incentivo a elas é muito pouco.
A assistência técnica é praticamente inexistente perto do que deveria existir.
Até quando vamos ver nossas matas virarem cinzas no céu?
Confesso que na primeira vez que vi essa cena, em meados de agosto de 2006, indo de Rio Branco para Capixaba, fui obrigado a parar no acostamento porque fiquei muito emocionado.
Acostumado a viajar com a floresta no horizonte, não contive algumas lágrimas que insistiram em cair.
É certo que perto do asfalto não existe mais floresta, mas, mesmo assim, a floresta reina no horizonte atrás dos extensos pastos. E, com esse nevoeiro culturalmente periódico (em todos os períodos não chuvosos) não se enxerga mais o horizonte.
Atualmente, com a guerra civil instalada no outro lado do rio (Rio Acre, que faz a divisa com a Bolívia), pouco, ou nada, se fala dessas queimadas.
Mas elas já estão há muito tempo incomodando.
Não condeno aqueles que só conhecem esse método de plantar o roçado, mas sim todos aqueles que ficam de braços cruzados perante isso, sendo governo ou não. Inclusive a mim mesmo.
O que fazer? Chorar não adianta....
Nenhum comentário:
Postar um comentário